Entrevista da Terra a Ben Affleck

Ben Affleck diz que, se tivesse que escolher, seria apenas diretor. Foto: Terra

Lembra-se do filme Argo? Já falamos dele aqui, é um filme a não perder. O realizador e ator Ben Affleck, concedeu uma entrevista ao site brasileiro Terra. Essa entrevista pode ser vista aqui em baixo:
Por que você escolheu essa história real para transformar em filme?
Affleck: Escolhi porque eu não conseguia acreditar que um roteiro como esse, cheio de tensão, comédia, espiões da Agência de Inteligência Americana (CIA) envolvidos, era uma história real. Pensei que esse seria um grande desafio para mim como um diretor, uma história desconhecida, com muita ação, perseguição, eu poderia colocar tudo isso junto. Para a audiência é ainda mais interessante, pois é real. Vi que poderia ser algo que eu iria me orgulhar de fazer e estou realmente muito orgulhoso.
Como é para você ser diretor e ator ao mesmo tempo, dirigir você mesmo?
Affleck: Assim garanto que tenho uma boa relação com o chefe, o que é bacana (risos). Tirando a brincadeira, eu sou muito crítico com minha atuação, mas para mim, como ator, é interessante pois consigo escolher a filmagem que acredito ser a melhor no meu ponto de vista. Posso experimentar coisas diferentes e, no final, vejo qual funcionou. Assim experimento, arrisco e reviso depois. Tem que ter confiança em si mesmo.
Você conseguiria dizer o que você prefere: ser diretor ou ator?
Affleck: Eu diria que não quero viver uma vida na qual preciso fazer essa escolha, mas se tivesse que escolher acho que seria diretor. Acho que é uma carreira que tem mais longevidade e é possível fazer mais coisas diferentes. Quando você é ator, você vai sempre parecer você, é quem você é, dentro de cada história diferente, claro, mas é você quem está ali atuando sempre, da sua maneira. Como diretor, se tiver sorte, pode fazer qualquer coisa, qualquer tipo de história, tudo.
Quais são seus próximos projetos?
Affleck: Talvez ir para o Brasil (risos), sim esse é um dos meus planos. Devo atuar em alguns filmes que não esteja dirigindo também, acabei de fazer uma participação em Runner, Runner, quero fazer mais uma ou talvez duas atuações antes de dirigir o meu próximo filme.
Nos Estados Unidos, mesmo antes da estreia de Argo, a imprensa já colocava o seu filme como um dos favoritos ao Oscar. O que você acha disso?
Affleck: O filme está estreando agora na maioria dos países (em outubro estreou nos Estados Unidos), eu estou realmente mais preocupado em ver as pessoas irem ao cinema, comprarem ingressos para ver o filme do que no Oscar. Acho que as pessoas vão gostar, é uma história talvez difícil de entender, é diferente de outros filmes. Então estou dedicando meu foco e minha energia para fazer com que as pessoas saiam de casa para ver meu filme. Mais tarde, falamos sobre o Oscar.
Quais influências você teve para fazer este filme?
Affleck: A maioria das influências veio da década de 1970, de filmes como Todos os Homens do Presidente(1976), de pessoas como John Cassavetes (de O Bebê de Rosemary e um dos primeiros atores nos Estados Unidos que também se dedicou a escrever e dirigir filmes) e Alan J. Pakula, e do filme Três Dias do Condor(1975), de Sydney Pollack. Aliás, tudo que ele fez. Mas a coisa mais legal foi fazer o filme parecer esteticamente como se fosse dos anos 1970, que é algo que eu realmente gosto, e ter que convencer a audiência que o filme é daquela época. Foi um desafio interessante, pois não é usar a tecnologia da antiga, mas sim a de hoje e fazer parecer que é algo de mais de 30 anos atrás.
Você é ator, diretor, roteirista, produtor e também tem tempo para as crianças do Congo? 
Affleck: Sim, eu tento. Comecei uma organização chamada Eastern Congo Initiative. A parte oriental do Congo é um lugar que tem sofrido muito, as crianças de lá sofrem demais. Não trabalhamos com pessoas de fora, apenas com quem nasceu e cresceu na comunidade. E um desses grupos está plantando cacau e nosso trabalho é fazer com que eles aumentem a qualidade desse cacau para poder fazer chocolate de boa qualidade e vender. Fizemos a conexão deles com uma fábrica de chocolate de Seattle, aqui nos Estados Unidos. Agora temos as primeiras barras de chocolate do Congo e, claro, a renda vai pra eles, ajuda a fortalecer o negócio e fazer com que essas pessoas, que estão numa situação ruim, vivam melhor. 

Fonte da imagem: Terra
Fonte da informação: Terra

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